Mauro Dellal
Um Mar
E de seus olhos orvalhados
desciam pérolas de uma noite fria,
que um dia foram gotas de venturança.
Passaram como gelo pela face dura,
beijaram seus lábios mudos e salgaram a mais
aquele mar de eterno sem fim.
e de sua boca regada, enfim, nasceu por obra e graça uma flor amarga, castanha como o céu
que o orvalho escondia...
Nascia o dia já morto e envolto em águas jazia.
Chovia e chovia... E o mar, trabalhado em ondas bravias, criava em seu fundo as pérolas da noite para o próximo dia.
Todos los derechos pertenecen a su autor. Ha sido publicado en e-Stories.org a solicitud de Mauro Dellal.
Publicado en e-Stories.org el 02.01.2007.