A modelo modela na passarela.
Com graça, beleza de uma garça, deixa o corpo cair, pra lá e pra cá. O corpo não cai, só balança, e em cada balanço, disfarça uma lágrima.
Parece um pássaro. Bate asas devagar, sem voar. É uma beleza só.
Tudo que ela veste, se veste de cor, se veste de amor, se difunde no ar.
Suavidade sem par.
A modelo parece tão leve... Parece flutuar. Parece voar.
A modelo é tão bela.
A modelo modela.
Mas ninguém sabe, o que lá no fundo, se passa dentro dela.
Ela também sente dor, falta de amor, coitada dela...
Tão sozinha, tão suave, tão graciosa, tão bela...
Passa pela passarela
E deixa toda tristeza nela...
Todos los derechos pertenecen a su autor. Ha sido publicado en e-Stories.org a solicitud de Flavio Cruz.
Publicado en e-Stories.org el 12.04.2015.
Más de esta categoría "Soledad" (Poemas en portugués)
Otras obras de Flavio Cruz
¿Le ha gustado este artículo? Entonces eche un vistazo a los siguientes: