Resolvi fazer uma viagem
para o coração da amada.
Criei muita coragem
e comecei a empreitada.
Para dizer a verdade,
temia o que podia encontrar,
talvez verdades tristes
que não quisesse enxergar.
Foi uma longa viagem,
cheia de muita miragem,
coisa para se deleitar,
como deve ser, com certeza
todo coração de mulher.
Mas para ser sincero,
queria algo singular,
com o qual pudesse,
pessoalmente me identificar.
Queria me ver nela,
lá bem dentro de seu
intenso e denso pulsar.
Vi sim, finalmente,
uma preciosa pedra,
e, lá dentro, um nome escrito.
Apertei bem os olhos,
tentando ler meu nome, talvez...
Parecia, mas certeza não tinha.
Voltei entre alegre e triste,
sem saber a resposta
para tão grande segredo.
Pode ser e pode não ser:
Não é mesmo assim,
todo coração de mulher?
Todos los derechos pertenecen a su autor. Ha sido publicado en e-Stories.org a solicitud de Flavio Cruz.
Publicado en e-Stories.org el 31.01.2016.
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