Priscila Moreira

Distancia

 Sentir a distância como se fosse tortura no corpo

Sentir a falta de algo que ainda não temos

É deixar a desejar para algo que não existe.

 

É querer governar o mundo.

É não querer nada senão silêncio no primeiro minuto

E absoluta confusão no segundo.

E pensar que é normal.

Amar e não puder

É ser triste sem razão,

E querer fugir nas asas da borboleta que se torna o pincel

Nas nossas costas.

Azul e roxo do mar em liberdade em contacto com o horizonte

E ser cego.

 

Amar e não ouvir e não conversar,

Cansar e perder e gritar,

Com o mundo, com o ar,

Que poluí o que não interessa.

É deixar de tentar.

 

Morre-se.

No extremo de um penhasco sem uma corda que agarre,

à espera de um milagre que amarre,

à espera que cresçam as asas,

Sem mérito,

Sem magia ,

Sem esperança.

 

Chinês.

Imaginação.

Porquês

Sem razão.

 

Recordação de um livro

Prestes a abrir.

Dejá-vu. Dormência.

Algo a cair.

Todos los derechos pertenecen a su autor. Ha sido publicado en e-Stories.org a solicitud de Priscila Moreira.
Publicado en e-Stories.org el 14.05.2006.

 
 

Comentarios de nuestros lectores (0)


Tu comentario

¡A nuestros autores y a e-Stories.org les gustaría saber tu opinión! ¡Pero por favor, te pedimos que comentes el relato corto o poema sin insultar personalmente a nuestros autores!

Por favor elige

Post anterior Post siguiente

Más de esta categoría "Dolor" (Poemas en portugués)

Otras obras de Priscila Moreira

¿Le ha gustado este artículo? Entonces eche un vistazo a los siguientes:

De uma nota - Priscila Moreira (Fantasía)
Apocalypse now - Heino Suess (Dolor)
TELL ME, PLEASE TELL ME - Marlene Remen (Amistad)