Existe um divino poema,
que ainda não foi talhado,
e que dentro de mim lateja,
sem forma, sem conteúdo.
Há tanto tempo criado,
porém nunca revelado,
para ninguém, nem para mim.
Queria saber seus versos,
ah, como tanto queria,
seu sentido traduzir,
mas ele tem uma senha,
que jamais vou descobrir.
Quando minha alma partir,
deste mundo se livrar,
quem sabe, vou conhecê-lo.
Quem sabe, sublimes anjos,
em doce, divino arranjo,
com deleite e prazer,
venham enfim recitá-lo.
Poderei, então, saber,
de fato e por inteiro
o sentido verdadeiro,
da poesia, do amor,
desta vida sem valor...
Todos los derechos pertenecen a su autor. Ha sido publicado en e-Stories.org a solicitud de Flavio Cruz.
Publicado en e-Stories.org el 31.07.2017.
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