René Henrique Götz Licht

Há justiça na poesia?

Há uma fixação pela justiça em mim;

uma compulsão que me faz injusto.

Pode, ainda, não ser o meu fim,

se tudo não passar de mero susto.

 

Ser poeta é colocar-se em desuso

com todas as cousas da vida virada;

Ser poeta é saber-se um tanto obtuso

para a vida, como o saberia a boa fada.

 

E lá vem o oito novamente,

o infinito que, insistente, se me exibe;

Deita-se e enrola-se como serpente;

nos meus sentimentos que inibe.

 

Justiça e amor, na vida essencial

tornam-se bem precioso, pois imaterial;

Ser tratado com repelência e rancor,

ah, fazem brotar dessa justiça e desse amor.

 

Os opostos talvez se atraiam

para num todo se amalgamar;

Dei-me de tudo nesta vida experimentar

para que meus retalhos vitais não se me caiam.

Todos los derechos pertenecen a su autor. Ha sido publicado en e-Stories.org a solicitud de René Henrique Götz Licht.
Publicado en e-Stories.org el 21.05.2021.

 
 

Comentarios de nuestros lectores (0)


Tu comentario

¡A nuestros autores y a e-Stories.org les gustaría saber tu opinión! ¡Pero por favor, te pedimos que comentes el relato corto o poema sin insultar personalmente a nuestros autores!

Por favor elige

Post anterior Post siguiente

Más de esta categoría "Pensamientos" (Poemas en portugués)

Otras obras de René Henrique Götz Licht

¿Le ha gustado este artículo? Entonces eche un vistazo a los siguientes:

Entretenimento lúdico I - René Henrique Götz Licht (Emociones)
About Dark Sides - Bernhard Pappe (Pensamientos)
The Power of Darkness - Ramona Benouadah (Fantasía)