um poema tão cheio de luz,
tanta era a luz que ele tinha,
que ele pairava no ar...
Era tão leve esse poema,
tão gentil, tão cheio de doçura,
que a toda gente encantava,
a todos enchia de amor...
Todos aqueles lindos versos,
a moça, que era tão carente,
logo, para si, tão somente,
quis, muito ansiosa, guardar.
Quis todos versos, um a um,
mais todas as sonoras rimas,
em sua alma, bem lá no fundo ,
com todo o ardor segurar...
Mas que nada, todo o esforço,
foi inútil, foi tudo em vão...
O poema de tão leve que era,
foi então subindo, subindo,
e lá em cima, lá nas nuvens,
com muitos anjos foi morar...
A moça, cá na terra, triste,
ninguém a podia consolar...
O poeta, gentil, então,
dela já se compadeceu.
Por que toda essa tristeza?
Por que tanto esse poema,
assim causou teu cobiçar?
Não vês que és tu, na verdade,
a única, ímpar, razão,,
desse meu febril poetar?
Como não vês que és tu mesma,
a luz, leve, doce, suave,
pairando tal qual bailarina,
etérea, divina, no ar?
Todos los derechos pertenecen a su autor. Ha sido publicado en e-Stories.org a solicitud de Flavio Cruz.
Publicado en e-Stories.org el 09.08.2021.
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