Cavaleiros inclementes, insolentes,
vindos dos mortos das eras medievais,
matando com suicídios banais
os bebês da era cibernética,
vingando crimes de antigos cavaleiros,
com cruzes e espadas dialéticas,
de tempos antigos, trapaceiros,
que, pensávamos, não viriam mais.
Deuses loucos, nervosos, intrépidos,
guiam suas mentes e seus corpos,
doidos, incoerentes, com almas de plástico.
Desejam, como justa recompensa,
virgens carnais num céu paradoxal.
Esperando estamos, em grande agonia,
um milagre súbito, fenomenal,
ou que nossos tataranetos, enfim,
movidos por ciências futuras,
esmaguem os antigos guerreiros,
sem senso e sem nexo,
assim como seus herdeiros,
numa incrível batalha fatal.
E haverá uma paz certa,
nem que seja inserida num chip
transcendental, sublime,
numa torre alta, monumental,
numa linda cidade de cristal.
Todos los derechos pertenecen a su autor. Ha sido publicado en e-Stories.org a solicitud de Flavio Cruz.
Publicado en e-Stories.org el 24.04.2016.
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