Em algum ponto, indefinido, incerto,
neste mesmo universo, no meio da mesma galáxia,
uma pedra disforme, que parece um meteoro,
sai, numa nuvem cósmica, pelo vazio universal,
procurando seu destino individual.
Bêbada, errante, sem rota, sem órbita.
Acho que nunca vai chegar lá.
Vai sim, se arrebentar em algum planeta sem nome.
Não sei não, mas acho que essa rocha
sem forma, sem jeito, sem juízo, sem mente,
que não sabe nada de nada,
que procura o que não sabe,
que nem sabe o que procurar,
eu acho que essa pedrinha perdida, sou eu.
Todos los derechos pertenecen a su autor. Ha sido publicado en e-Stories.org a solicitud de Flavio Cruz.
Publicado en e-Stories.org el 10.10.2016.
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